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By Ferramentas Blog

quarta-feira, 13 de abril de 2011

As dez maiores fraudes da ciência


Descobertas científicas costumam ser encaradas como verdades incontestáveis. Mas não se pode confiar de olhos fechados em tudo o que os cientistas dizem! Além de grandes achados, a história da ciência também está cheia de grandes mentiras, falseamentos grotescos e picaretagens das grossas
Por Tarso Araújo
10) FAMÍLIAS INVENTADAS
Nome do cientista: Gary Kammer
ano: 2001

O reumatologista americano Gary Kammer pesquisava o lupus, uma doença auto-imune transmitida geneticamente, com fundos do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. Sua pesquisa não resistiu a uma investigação do governo federal. Os caras concluíram que o doutor inventou duas famílias inteiras e todos os seus dados médicos para conseguir os investimentos do governo!
Quem delatou a fraude foi um pesquisador, colega de Kammer, que avisou à direção da universidade onde eles trabalhavam sobre as irregularidades do projeto.

9) O PLAGIÁRIO DE HARVARD
Nome do cientista: Ali Sultan
ano: 2004

O imunologista Ali Sultan já era um premiado pesquisador de malária na não menos premiada Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Até que, para conseguir financiamento, ele teve a idéia de copiar o resultado de uma outra pesquisa e fingir que era sua. Descoberto e acusado de plágio, ele ainda falsificou um e-mail para tentar jogar a culpa em um estudante de sua equipe. Em vão. Sultan seguiu carreira - não mais em Harvard, mas numa humilde escola de medicina no Catar.

8) FUSÃO A FRIO
Nome do cientista: Martin Fleischmann e Stanley Pons
ano: 1989

Em 1989, os eletroquímicos Fleischmann e Pons apresentaram um método de fusão nuclear a frio - união de dois átomos à temperatura ambiente, em oposição à fusão em altas temperaturas, como acontece nas bombas de hidrogênio. A promessa de energia limpa e barata não resistiu a um teste no reputado Massachusetts Institute of Technology (MIT), que não deu em nada.
Como ninguém conseguiu repetir o experimento, os dois nunca mais ganharam verba pública para pesquisar.

7) REMÉDIO AMARGO
Nome do cientista: William McBride
ano: 1987

Nos anos 60, o ginecologista australiano William McBride descobriu - honestamente - que usar uma substância chamada talidomida para combater o enjôo em grávidas podia causar problemas na formação dos bebês. Vinte anos depois, ele falsificou os dados de uma pesquisa para provar que outra substância, a beneditina, tinha o mesmo efeito nos embriões. Por causa da mentira de McBride, o laboratório que fabricava a beneditina retirou o produto do mercado e enfrentou centenas de processos judiciais.

6) MENOPAUSA EM XEQUE
Nome do cientista: Eric Poehlman
ano: 2005

Entre 1992 e 2000, Eric Poehlman tornou-se um renomado pesquisador sobre menopausa. Nesse tempo, ele falsificou vários dados de pesquisa: para obter resultados que provassem sua tese, ele trocou a avaliação do tratamento de reposição hormonal de 32 mulheres, num grupo de 35. A cascata rendeu-lhe uma verba de 2,9 milhões de dólares!

Descoberto, ele foi julgado em tribunal e confessou a fraude. Condenado, Poehlman pegou cinco anos de prisão e foi obrigado a pagar 250 mil dólares de multa.

5) O INVENTOR DE PACIENTES
Nome do cientista: Andrew Friedman
ano: 1995

Andrew Friedman era um bem-sucedido ginecologista da Universidade de Harvard, com 58 artigos publicados em revistas médicas dos Estados Unidos. Até que em 1995 ele foi convidado a prestar contas do resultado de uma pesquisa. Sem pensar duas vezes, ele inventou fichas de vários pacientes. Mas a consciência pesou e o doutor admitiu as falsificações dez dias depois.
Friedman ficou proibido de exercer a medicina por um ano e pagou uma multa de 10 mil dólares.

4) SAPOS PINTADOS
Nome do cientista: Paul Kammerer
ano: 1926

Nos anos 20, o biólogo austríaco Paul Kammerer mostrou como uma espécie de sapo terrestre gerava filhotes com patas coloridas ao se reproduzir na água - iguaizinhas às de seus primos aquáticos. Ele queria provar que os genes de uma espécie alteram-se em resposta às influências do ambiente. Mas o pilantra simplesmente pintou as patas dos sapinhos que acasalaram na água!
Trágedia! Antes que a investigação fosse concluída, o biólogo se matou...

3) MINIMEGAMENTIRA
Nome do cientista: Jan Hendrik Schön
ano: 2002

Quando foi pego na fraude, esse alemão era físico do poderoso laboratório Bell. Entre 2000 e 2003, ele publicou 25 artigos importantes, apontando um caminho para a criação de minúsculos componentes eletrônicos, feitos de apenas uma molécula. Ele era forte candidato ao Prêmio Nobel de Física - até que uma investigação descobriu dados falsos em 16 de seus 25 artigos.
Schön ficou sem Nobel nem emprego: a Bell liberou o cara para publicar fraudes por outra empresa.

2) CLONAGEM FURADA
Nome do cientista: Woo-Suk Hwang
ano: 2005

O veterinário Woo-Suk Hwang tornou-se herói na Coréia do Sul ao anunciar a primeira clonagem de embriões humanos para extração de células-tronco. O feito poderia levar ao tratamento de doenças graves e sem cura hoje em dia, como a tetraplegia. Mas ex-colaboradores acusaram-no de métodos antiéticos (como usar óvulos de pesquisadoras de sua própria equipe!) e de falsificar os resultados do trabalho.
Ele confessou tudo. Agora, Hwang é investigado pelo desvio de 6 milhões de dólares da pesquisa!

1) O HOMEM DE PILTDOWN
Nome do cientista: Autor desconhecido
ano: 1953

Em 1912, o paleontologista Charles Dawson encontrou pedaços de um crânio "meio humano, meio orangotango", na cidade de Piltdown, Inglaterra. Seria o elo perdido entre o homem e o macaco? A descoberta mudou todas as teorias sobre a evolução. Mais de 500 teses de doutorado foram escritas sobre o chamado "Homem de Piltdown", formalmente batizado Eoanthropus dawsonii. Mas em 1953 a caveira foi submetida a uma técnica de identificação da idade de fósseis. Qual não foi a surpresa dos pesquisadores ao descobrir que a tal cabeça de 500 mil anos de idade tinha apenas 500 anos! Ela era uma junção de um velho crânio humano, uma mandíbula de orangotango corroída artificialmente e alguns dentes fossilizados de chimpanzé...

Até hoje, essa superfraude não tem autor oficial. Ninguém sabe se foi o próprio Charles Dawson, um de seus dois assistentes ou outra pessoa quem criou o falso fóssil.

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